Sejam muito bem-vindos ao mês de Sylvaris, o Novembro de Etril.

Enquanto os ventos se tornam frios e os passos ecoam mais longos nas ruas antigas, o véu se afina. Em Sylvaris, não só lembramos os que partiram — conversamos com eles. As chamas da Vigília são acesas nas colinas; portas recebem sal e runas de passagem; sinos soam à distância sem mãos que os movam. É o Mês dos Mortos: tempo de visitação, de promessas cobradas e histórias inacabadas.

A Runelord ergue suas páginas como lanternas na neblina. Cada conto, cada matéria, cada mapa publicado em Sylvaris é um fio puxado da tapeçaria do além — um gesto de memória contra o esquecimento. Os estudiosos de Thalmyr afirmam que, neste mês, a linguagem das sombras torna-se legível aos que ousam escutar. Os velhos dizem o mesmo, mas com menos metáforas: “não olhe para trás ao terceiro sino”.

Este editorial convida mestres e jogadores a atravessarem ruínas, criptas e promessas. Que heróis escrevam os nomes perdidos nas pedras, que bandidos negociem com fantasmas culpados demais para lembrar do crime, que sacerdotes aprendam humildade diante de um segredo que não morre.

Pois Sylvaris não é sobre morte; é sobre recado.
E alguns recados atravessam eras.

O Arauto proclamou:
— “As portas estão entreabertas. Velas acesas, passos firmes. Em Sylvaris, quem lembra guia — e quem esquece se perde.”